Professor da FEARP/USP e da EAESP/FGV. Membro do Conselho da Associação Mundial de Alimentos (IFAMA) e criador da plataforma DoutorAgro.com. Publicou, com sua equipe, mais de 50 livros em 10 países.
Escreve a coluna Agronegócio
Publicado em 18/06/2021
As empresas estão continuamente investindo em melhorar suas emissões de carbono. Elas não vão simplesmente para de emitir este gás do efeito estufa do dia para noite, mas estão cada vez mais comprometidas com metas desafiadoras sobre o tema. E como farão tudo isso acontecer? Um forte exemplo, e que já estamos comentando em nossos artigos periodicamente, são as compras de crédito de carbono ou investimentos em áreas de preservação/reflorestamento.
No Brasil ninguém é obrigado a neutralizar emissões de carbono. Ainda. Mesmo assim, sem essa obrigatoriedade, a pressão dos investidores, sociedade, clientes, entre outros membros da rede de relacionamentos, leva as empresas a se preocuparem bastante com essa iniciativa. É um grande desafio, mas, se por um lado existem gastos (que poderiam ser melhor chamados de investimentos) para que as metas de redução sejam alcançadas, por outro, tecnologia, inovação, melhoria nos processos, planejamento estratégico serão parte do combo, o que é bom, pois coloca a empresa à frente em muitos outros aspectos, entregando produtos e serviços sustentáveis.
Nos relatórios de sustentabilidade de algumas organizações, não todas, já podemos observar o quanto é emitido de carbono. Essa divulgação e, melhor, a estratégia de como farão para neutralizar esse carbono, brilham aos olhos dos investidores
Algumas empresas saem na frente nesse cenário, como o caso daquelas que possuem florestas, a exemplo da Klabin. Empresas como essas são bem-vindas nas carteiras de investimentos de organizações com objetivos de neutralização do CO2, pois são consideradas “sequestradoras de carbono líquido”. Outro destaque vai para empresas que oferecem produtos/serviços que ajudam na redução das emissões. Empresas de biocombustíveis são ótimos exemplos. Aqui vale abrir alguns parênteses para o fato de que existem 3 escopos de emissões, segundo informações da Invest Pro: (1) aquelas relacionadas diretamente com atividades da empresa, ou seja, possíveis de controlar, (2) aquelas causadas pelo consumo de energia e (3) outras fontes indiretas. Sendo assim, os biocombustíveis entram no escopo 2, já que substituem os combustíveis fósseis.
Quando falamos em energia renovável e biocombustíveis, não tem como não lembrar que nosso país é referência. De acordo com publicação da EPE, a cana-de-açúcar é a principal fonte de energia renovável no Brasil, respondendo por 39,5% das renováveis e 19,1% da oferta total. Assim, o país se posiciona como referência na utilização de fontes renováveis, as quais correspondem por 48,4% de sua matriz, enquanto que na média mundial e OCDE esses valores são de, respectivamente, apenas 13,8% e 11%.
Como exemplo desse grande potencial brasileiro e retomando as influências financeiras que tal fato pode ocasionar, a Copersucar teve um recorde de 5,2 milhões de CBIOs escriturados, respondendo por 15,4% do volume total de créditos emitidos pelo RenovaBio desde o ano passado. As emissões evitadas pela cooperativa equivalem ao plantio de 36,4 milhões de árvores, crescendo por 20 anos. Incrível, hein? O resultado é consequência da gestão eficiente dos indicadores ambientais das usinas associadas e dedicação à sustentabilidade.
No período de 1975 a 2020 é estimado que o etanol brasileiro tenha evitado a emissão de 709 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera, substituindo 3,3 bilhões de barris de gasolina a um valor presente de US$ 607,7 bilhões que deixou de ser importado. Com o RenovaBio, outras 620 milhões de toneladas de CO2 equivalente serão evitadas até 2030.
Em um cenário internacional, interessante comentar também sobre o que ocorreu no mês passado, quando a companhia aérea Air France realizou o primeiro voo utilizando uma mistura de 16% de SAF (Sustainable Aviation Fuel), um bioquerosene produzido por meio de resíduos e reciclagem de óleo de cozinha. Segundo a empresa, a mistura proporcionou a redução de 20 toneladas em emissões de CO2, considerando a rota de Paris (França) à Montreal (Canadá).
O mundo está cheio de novidades e força de vontade no assunto sustentabilidade, principalmente no setor do agronegócio. Isso é muito importante e, também, muito gratificante, pois fazemos parte de um país com grande potencial sustentável e com iniciativas incríveis (os exemplos citados comprovam isso). Cada vez mais os Investimentos Verdes vão tomar conta do nosso país, disso não temos dúvida!
Confira textos, vídeos e outros materiais de Marcos Fava Neves no site doutoragro.com
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
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Escreve a coluna Economia
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Escreve a coluna Economia
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
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Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
Escreve a coluna Inspirando pessoas
Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
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