Professor da FEARP/USP e da EAESP/FGV. Membro do Conselho da Associação Mundial de Alimentos (IFAMA) e criador da plataforma DoutorAgro.com. Publicou, com sua equipe, mais de 50 livros em 10 países.
Escreve a coluna Agronegócio
Publicado em 23/08/2023
Em diversos dos nossos artigos anteriores, tratamos a respeito da importância da bioenergia e dos produtos gerados a partir do agronegócio brasileiro como o biodiesel, o biometano, o bioquerosene de aviação e, é claro, o etanol, o biocombustível mais amplamente consumido no Brasil, que torna a nossa logística única no mundo em termos de sustentabilidade e geração de renda. Para se ter uma ideia da sua importância, dados do Governo do Estado de São Paulo mostram que o complexo sucroenergético paulista representou, nos primeiros 7 meses do ano de 2023, quase um terço do saldo da balança comercial de São Paulo, o que corresponde a 45% do impacto do agronegócio na balança comercial do estado.
Poucos sabem, porém, que a bioeletricidade, ou seja, a energia elétrica produzida no agronegócio, é um dos seus produtos mais importantes e que esta é constantemente consumida no dia a dia do brasileiro. Atualmente, a bioeletricidade é a terceira fonte de energia mais relevante do país, ficando atrás apenas da hidráulica e da eólica, segundo dados da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) e da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) do ano de 2023.
Apesar do bagaço da cana-de-açúcar ser a matéria-prima mais utilizada para a geração desse tipo de energia, podem ser usados outros inúmeros produtos como, por exemplo, o biogás, a casca de arroz e diversos coprodutos advindos da cadeia do agronegócio que, quando somados, chegam a produzir o equivalente a mais de 10% da capacidade anual da hidrelétrica de Itaipu, a maior usina de geração de energia do mundo. Sabe-se que nos próximos anos esse número pode crescer ainda mais, já que há ainda 85% da capacidade técnica da produção de bioeletricidade a ser explorada.
O Brasil é uma das nações com maior expertise na produção deste tipo de eletricidade, a qual se iniciou no país há mais de três décadas e vem colaborando fortemente para que haja segurança energética de forma sustentável. A UNICA estima que a compensação de mais de 7 milhões de toneladas dióxido de carbono que foi gerada por meio da produção de bioeletricidade ao longo de 20 anos, seja equivalente à de 17 milhões de árvores nativas, o que gera um enorme impacto positivo em relação ao combate das mudanças climáticas, uma das principais pautas mundiais discutidas na atualidade.
Além disso, esse produto é de grande importância para as usinas que a produzem, não só porque as torna autossustentáveis em relação à necessidade de energia elétrica, evitando assim grandes variações nos seus custos de produção em momentos de alta no preço da eletricidade, mas também pelo fato de a bioeletricidade ter potencial de representar uma relevante fonte de renda para as empresas quando produzida em quantidade o suficiente para ser vendida. Outros benefícios são a sua importância para a manutenção da oferta de eletricidade no país e o seu preço, já que o Brasil possui forte dependência de fontes de energia hidráulicas que podem se tornar mais ou menos escassas de acordo com o volume de chuvas em um determinado ano.
A matriz elétrica brasileira é uma das mais sustentáveis do mundo com mais 85% da sua produção sendo feita a partir de fontes renováveis. As oportunidades relativas à geração de bioeletricidade são enormes e devem atrair cada vez mais novos investimentos com a grande valorização nacional e internacional que existe nos dias atuais. O nosso país se mostra mais promissor a cada dia e é papel do agronegócio mostrar o seu potencial ao mundo e tornar o caminho para o futuro do Brasil cada vez mais iluminado!
Marcos Fava Neves é Professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da EAESP/FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio. Confira textos, vídeos e outros materiais no site doutoragro.com
A coluna de Marcos Fava Neves é escrita em parceria com Letícia Franco Martinez e Gabriel de Oliveira Teixeira.
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
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Escreve a coluna Economia
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Escreve a coluna Economia
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Escreve a coluna Economia
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
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Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
Escreve a coluna Inspirando pessoas
Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
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