Professor da FEARP/USP e da EAESP/FGV. Membro do Conselho da Associação Mundial de Alimentos (IFAMA) e criador da plataforma DoutorAgro.com. Publicou, com sua equipe, mais de 50 livros em 10 países.
Escreve a coluna Agronegócio
Publicado em 02/03/2023
Diante dos múltiplos holofotes voltados para a temática ESG, as empresas continuam se esforçando para entender cada vez mais sobre o que a sigla significa, tarefa nada fácil, pois ela engloba uma gama enorme de ações, seja do ponto de vista ambiental, social ou de governança corporativa. Algumas ações mais palpáveis e outras nem tanto... O mercado de títulos verdes, os créditos de carbono e as iniciativas de redução de gases do efeito estufa são exemplos que reúnem várias dúvidas sobre o tema, sobre as suas regras e formas de execução. Para se inteirar, é importante saber um pouco mais sobre as perspectivas para 2023.
Uma pesquisa com base em artigos e relatórios globais que acaba de ser divulgada pela empresa Humanizadas, primeira organização brasileira de avaliação multistakeholder em ESG orientada à inteligência de dados, identificou algumas tendências neste mercado que envolvem desde o crescimento de um movimento anti-ESG (4,8% artigos citados) até o fortalecimento deste padrão (71,4% artigos citados). Dentre os temas que estão mais em pauta nestes artigos e relatórios estão: net zero e transição climática; maior transparência e prestação de contas; boom de investimentos ESG, diversidade e reestruturação dos conselhos; maior qualidade das avaliações e prêmios ESG; biodiversidade e pegada ambiental; maior uso de inteligência artificial e ciência de dados; entre outros...
Por outro lado, os temas que estão em falta nos relatórios são os que envolvem educação corporativa, liderança e cultura organizacional direcionada para sustentabilidade, o que preocupa, visto que esta é a base para que o movimento sustentável seja verdadeiro e não transformado no chamado greenwashing.
A expectativa, segundo dados do relatório “ESG Radar 2023”, da Infosys, é que os investimentos em ESG nas organizações devem chegar a US$ 53 trilhões até o ano de 2025, o que significa um terço dos ativos globais sob gestão. O foco destes investimentos está em ações ambientais comparadas às sociais e de governança, justificado pelo retorno mais rápido que estas ações dão à organização. Cerca de 73% dos recursos estão associados às ações de reutilização da água e às ações de redução da pegada de carbono.
As empresas estão mudando seus produtos para atender às metas ESG, mas os maiores benefícios financeiros vêm de mudanças organizacionais e principalmente pelo movimento “top-down”, ou seja, a alta gestão deve estar envolvida.
As dicas oferecidas pela Infosys no seu relatório para que estes benefícios possam ser percebidos no curto prazo pelas empresas são:
O debate ESG entre as organizações do agronegócio tem crescido e é possível perceber o amadurecimento do setor para o desenvolvimento sustentável. No entanto, este posicionamento tem se tornado cada vez mais demandado pelos consumidores e em 2023 isto deve se tornar central nos negócios.
Estimulando ainda mais o tema no agro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) entregou no dia 14 de fevereiro de 2023 o certificado para as 27 empresas e cooperativas agropecuárias ganhadoras do Selo Mais Integridade, que reconhece as organizações com boas práticas na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.
Destas empresas, 11 receberam pela primeira vez o Selo Verde e poderão usar a marca em seus produtos. Isto proporciona prestígio por parte de parceiros internacionais, aumento motivacional da equipe interna e cadeia produtiva como um todo, melhor classificação de risco em operações de crédito, além de maior envolvimento com outras corporações que precisam comprovar a prática de ESG.
Conforme divulgado pelo website do Mapa, na categoria “Integridade e Ética”, a empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários foi premiada pelo projeto "Game ''Compliance em Ação'' + Programa de Embaixadores". Na categoria “Responsabilidade Social” (enfoque trabalhista), o destaque foi para a Baldoni Produtos Naturais Comércio e Indústria, com o programa "Projeto Anjos do Sertão". Já na categoria “Sustentabilidade Ambiental”, as contempladas foram a Adecoagro Vale do Ivinhema S.A., pelo "Projeto Biogás - Redução e eliminação do uso de combustíveis fósseis", e a Iharabras S/A Indústrias Químicas, pelo programa "Cultivida". Pela primeira vez, o Selo Mais Integridade foi entregue às cooperativas do setor do agronegócio. Também foram entregues menção honrosa à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e à Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), que representam as organizações mais premiadas.
Assim, fica evidente o empenho do setor e cabe a nós divulgarmos tais ações e valorizarmos nosso agronegócio, que pode ser considerado muito sustentável. Temos bastante coisa para evoluir ainda, mas temos certeza de que o caminho certo é este.
Marcos Fava Neves é Professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da EAESP/FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio. Confira textos, vídeos e outros materiais no site doutoragro.com
A coluna de Marcos Fava Neves é escrita em parceria com Letícia Franco Martinez e Gabriel de Oliveira Teixeira.
Leticia Franco Martinez é mestre e doutoranda na Faculdade de Administração da USP em Ribeirão Preto, professora no Centro Universitário Barão de Mauá e especialista em sustentabilidade no agronegócio. Confira seus materiais no Instagram Tripé Sustentável e Linkedin.
Gabriel de Oliveira Teixeira é graduado em ciências econômicas e mestrando em administração de organizações, ambos na USP de Ribeirão Preto. É também consultor e pesquisador na área de agronegócios, especialista em bioenergia e sustentabilidade. Confira seus materiais no Linkedin.
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
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Escreve a coluna Economia
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Escreve a coluna Economia
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
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Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
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Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
Escreve a coluna Inspirando pessoas
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
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