Professor da FEARP/USP e da EAESP/FGV. Membro do Conselho da Associação Mundial de Alimentos (IFAMA) e criador da plataforma DoutorAgro.com. Publicou, com sua equipe, mais de 50 livros em 10 países.
Escreve a coluna Agronegócio
Publicado em 19/08/2021
Investidores do mundo todo estão cada vez mais atentos aos ativos sustentáveis e, visivelmente, vão aplicar cada vez mais recursos em negócios responsáveis. A Europa é o maior mercado de fundos de investimento sustentável e, no ano de 2020, teve o dinheiro que vai para eles duplicado.
A principal justificativa não é surpresa: vivemos em uma época chamada de “grande aceleração”, ou seja, de explosão populacional, uso intenso de recursos naturais e transformações do meio ambiente como jamais visto, levando ao aumento na concentração atmosférica dos gases do efeito estufa. Os negócios que claramente se importam e agem no sentido da “desaceleração” chamam a atenção dos investidores, passando a frente de muitos de seus competidores.
O Brasil tem grande oportunidade nesse cenário, não apenas pela sua biodiversidade, a maior do mundo, mas também por ter uma legislação avançada e voltada para a proteção ambiental. No discurso frente a Cúpula do Clima em abril de 2021, o presidente da república destacou os planos, ações e metas a serem implementados pelo governo para redução das emissões (37% até 2025 e em 40% até 2030, considerando a neutralidade climática até 2050), segundo relatório divulgado pela VBSO.
O foco se voltou aos chamados critério ESG, sigla para Environmental, Social and Governance (ou em português: ambiental, social e governança) no ano de 2020, quando a maior empresa de investimentos do mundo, BlackRock, com mais de US$ 7 trilhões sobre sua gestão, anunciou em carta aos seus clientes que “...até o final de 2020, todos os portfólios ativos e estratégias de consultoria estarão totalmente integradas a critérios ESG”, ou seja, não farão mais negócios com organizações que não sigam esses critérios e que colocarão em prática os investimentos sustentáveis.
O desenvolvimento de relatórios ESG, permitem às empresas o exercício da transparência anteriormente mencionada, pois neles elas podem exibir de maneira mais clara suas atividades, estratégias e resultados, tornando-se elegíveis para possíveis investimentos. Tais informações servem para mitigação de riscos, com foco em resultados no longo prazo. Realizada anualmente, a avaliação desse conjunto de pontuações pretende identificar as empresas mais bem equipadas para reconhecer e responder às oportunidades e desafios emergentes de sustentabilidade.
Para o setor do agronegócio, mais especificamente, é necessário entender que o tema de governança sustentável está altamente relacionado com as exigências da sociedade sobre o setor. Alguns países como Alemanha, Suíça e os demais da União Europeia estudam, inclusive, exigir duo diligence nas áreas que produzem as commodities importadas, a exemplo da Europa em relação ao Brasil, aumentando a pressão da proteção da Amazônia, segundo informações da Beefpoint. Algumas das mudanças do setor estão amplamente relacionadas às mudanças climáticas, uso de recursos naturais, condições de trabalho e as expectativas da sociedade em relação às responsabilidades ambientais, sociais e éticas das empresas.
O agronegócio tem grande impacto na economia mundial, com destaque para a economia brasileira, o qual envolve diversas relações complexas de mercado, o que torna importante resgatar o conceito de rede de relacionamentos. O conhecimento da rede faz parte da estratégia organizacional e é importante saber que não se deve considerar apenas a empresa focal, mas também os fornecedores da organização e “os fornecedores dos fornecedores”, considerando a cadeia de suprimentos completa. Assim como os canais de distribuição e o consumidor final, parceiros e facilitadores também devem ser estudados.
Como observação importante de ser lembrada, o produtor rural faz parte desta rede, tendo grandes responsabilidades dentro dela, assim como oportunidades para seu negócio rural. Segundo informações na Agrotools, a adoção de medidas como a “MP do Agro”, transformada na Lei 13.986, é um exemplo que contribui para geração dessas oportunidades, para que os produtores busquem financiamentos com menos custos e mais facilidades. No entanto, isso não é tão simples assim, pois as leis serão cada vez mais detalhistas, conforme ganharem corpo. As regras de crédito baseadas nos princípios do ESG, que também englobam essa MP, já estão sendo usadas para liberar crédito e investimentos relacionados aos critérios de sustentabilidade. Bancos, seguradoras e tradings investidoras não analisam apenas o aspecto financeiro, mas também observam fatores ambientais, sociais e de governança na hora de disponibilizar crédito.
Essencial a atenção ao tema para qualquer membro da rede, pois a sustentabilidade depende da parceria de todos.
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
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Escreve a coluna Economia
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
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Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
Escreve a coluna Inspirando pessoas
Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
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