Professor da FEARP/USP e da EAESP/FGV. Membro do Conselho da Associação Mundial de Alimentos (IFAMA) e criador da plataforma DoutorAgro.com. Publicou, com sua equipe, mais de 50 livros em 10 países.
Escreve a coluna Agronegócio
Publicado em 16/03/2022
A urgência pelo controle das mudanças climáticas não é mais uma novidade no mundo organizacional. Nesse contexto, as energias renováveis vêm ganhando força dentro dessa temática pelo seu claro potencial de contribuir positivamente com o cumprimento de promessas feitas por líderes políticos em grandes encontros, como foi o caso da última COP-26. Diante disso, os países deixam cada vez mais claros seus planos em aumentar a participação de fontes renováveis em suas matrizes rumo a uma importante transição energética. O objetivo principal é reduzir a participação dos combustíveis fósseis, dentro dos quais se encaixam o gás natural, o carvão e o petróleo, que são responsáveis por emitir gás carbônico na geração de energia.
O Brasil é uma referência no uso de energias renováveis em sua matriz. Os dados do Ministério de Minas e Energia apontam que cerca de 80% da matriz elétrica já é renovável em nosso país, sendo a fonte hidráulica responsável por cerca de 65,2%, vindo na sequência a biomassa com 9,1%, eólica com 8,8%, gás natural com 8,3% e outras. Ainda segundo os dados do Ministérios de Minas e Energia, quando se fala na matriz energética (nesse caso, considera-se qualquer tipo de geração de energia, incluindo combustíveis de veículos) cerca de 46% do nosso país já é renovável. A fonte mais utilizada ainda é o petróleo e seus derivados, com cerca de 33,1%, mas é seguido pelos derivados da cana-de-açúcar com 19,1%, e a hidráulica com 12,6%.
Comparando-se com o resto do mundo, a representatividade da energia renovável no Brasil está muito além dos percentuais globais. Outros países têm, em média, 25% de matriz elétrica e 15% de matriz energética advinda de fontes renováveis, segundo dados da Agência Internacional de Energia.
O biogás e o biometano podem ser citados como exemplos de energia renovável que vem ganhando espaço no Brasil, devido ao enorme potencial que possuem graças ao agronegócio e sua alta geração de substratos agrícolas, como é o caso do setor sucroenergético com a palha, a vinhaça, a torta de filtro e outros. Isso só tem sido possível devido à evolução tecnológica e ao desenvolvimento do conhecimento técnico do setor que tem levado a um rápido crescimento no número de plantas em operação e no volume de biogás produzido no país.
Produto da decomposição anaeróbia de matéria orgânica, o biogás é definido pela CIBiogás como a transformação de um passivo ambiental em um ativo energético. Podendo ser usado para a geração de energia elétrica ou térmica, em sua forma bruta, o biogás ainda é um substituto sustentável para o GPL, o popular “gás de cozinha”. Após passar por um processo de “upgrade”, é possível produzir também a partir do biogás, o biometano, um substituto de origem renovável do gás natural, que pode ser utilizado, por exemplo, como biocombustível para caminhões, colaborando para e redução das emissões de GEE na logística do país.
Também segundo a CIBiogás, o Brasil possui um potencial para a produção, estimado em cerca de 82,58 bilhões de metros cúbicos de biogás ao ano. Se considerarmos que a produção anual total não chegou a atingir nem mesmo 2 bilhões de metros cúbicos em 2020, 98% do potencial produtivo do biogás brasileiro ainda é inexplorado.
Como há grande flexibilidade nas proporções dos biodigestores para a produção de biogás, seja em tamanho ou em escala, produtores do agro de diversos tamanhos podem ser beneficiados em termos de previsibilidade dos gastos com energia e redução do risco relacionado a instabilidade e interrupção no fornecimento de energia térmica ou elétrica.
A Raízen, uma das maiores empresas no ramo de energia no país, tem a primeira usina do mundo a utilizar em escala comercial a tecnologia que produz biogás a partir da torta de filtro em uma parceria com a Geo Biogás & Tech, empresa líder no mercado brasileiro no que tange essa fonte energética. O foco da empresa está na geração de eletricidade através da torta de filtro e da vinhaça, que são subprodutos da cana-de-açúcar. Tal combinação na geração do biogás permite à planta produzir cerca de 140 mil MWh por ano. Além disso, em 2021 a empresa firmou um acordo com a norueguesa Yara Fertilizantes em um contrato de fornecimento de biometano. O acordo prevê a entrega de 20 mil metros cúbicos de gás por dia, ao longo de 5 anos, iniciando-se a partir de 2023, segundo dados do Valor Econômico.
As perspectivas para as energias renováveis para o ano de 2022 são boas. Temos a nosso favor as condições climáticas em nosso país, que são muito favoráveis às produções das principais energias como: a energia elétrica solar, a energia hidráulica, a eólica e, cada vez mais, a energia advinda dos resíduos agrícolas como mencionado anteriormente. Vale a pena estudar mais sobre o tema!
A coluna de Marcos Fava Neves é escrita em parceria com Leticia Franco Martinez e Gabriel de Oliveira Teixeira.
Marcos Fava Neves é Professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da EAESP/FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio. Confira textos, vídeos e outros materiais no site doutoragro.com.
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
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Escreve a coluna Economia
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Escreve a coluna Economia
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
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Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
Escreve a coluna Inspirando pessoas
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