Professor da FEARP/USP e da EAESP/FGV. Membro do Conselho da Associação Mundial de Alimentos (IFAMA) e criador da plataforma DoutorAgro.com. Publicou, com sua equipe, mais de 50 livros em 10 países.
Escreve a coluna Agronegócio
Publicado em 17/11/2020
Novembro começando com mais inseguranças. O número de casos de Covid-19 voltou a crescer na Europa, dessa forma retornam preocupações quanto à saúde, como ocupação hospitalar e retorno ao isolamento social. Os países em situação crítica são: República Checa, Bélgica, Rússia, França, Itália, entre outros. A preocupação de uma 2ª onda é global. Eleições nos EUA também prometem, apesar da vitória de Biden, ainda podemos ter judicialização.
O boletim Focus (06 de novembro) no Brasil trouxe a informação de que o mercado aumentou a expectativa para a Selic no ano que vem, devendo fechar o ano em 2,0% e 2021 mantém o patamar de 2,75%. A contração do PIB deve ser de 4,80% neste ano e deve voltar a crescer em 2021 a 3,31%. O IPCA deve fechar 2020 em 3,27% e 2021 em 3,27%, já o câmbio em R$ 5,45 e R$ 5,20, respectivamente.
Em relação ao agronegócio, a projeção de produção de soja norte-americana do ciclo 2020/21 prevista pelo USDA reduziu mais uma vez, indo para 116,16 milhões de toneladas. O Brasil se manteve na previsão de 133 milhões e a safra global da oleaginosa em 368,5 milhões e estoques finais de 88,7 milhões. O Rabobank projeta que a partir de 2021 até 2025 a China diminuirá sua dependência das importações de carne suína, assim, o Brasil deverá se atentar a novos mercados. As Filipinas e o Vietnã são exemplos de países potenciais do sudoeste da Ásia.
Como oportunidade para ir além do mercado tradicional de carne, podemos refletir sobre a preocupação do consumidor com a alimentação saudável e responsável quanto a processo produtivo, assim ações no sentido “planet friendly diets”, ou seja, “dietas amigas do planeta” estão crescendo. Segundo a Fortune Business Insight, até 2026 o mercado global de substitutos de carne deve chegar à US$ 8,6 bilhões, em valores anuais. Boa parte das empresas de proteína animal já estão ou entrarão neste segmento. Exemplo é a Marfrig e a ADM que anunciaram o lançamento da joint-venture PlantPlus Foods, que direciona seus produtos para o plant-based. A perspectiva é que o mercado de alimentos à base vegetal, digno de grande potencial, chegue a US$ 2 bilhões nos Estados Unidos e na América do Sul.
Para suprir as necessidades desse perfil de consumidor e de investidores interessados em organizações com potencial de sustentabilidade, os critérios ESG entram como oportunidade de demonstrar de maneira transparente as atividades que vêm sendo desenvolvidas pelas organizações. Por ser um tema de extrema importância e em alta, é imprescindível compreender esses critérios e o papel que assumem para a sustentabilidade organizacional.
Os defensivos biológicos entram como exemplo no pilar ambiental (o E de Environmental), na busca por métodos naturais de controle das adversidades (pragas, doenças). Hoje, os biológicos atuam de maneira conjunta com os químicos, em um processo de aumento de produtividade rumo a sustentabilidade. As práticas mais antigas trouxeram resultados que preocupam até hoje e que deixa clara a urgência da busca por equilíbrio entre sociedade, natureza e agricultura. Técnicas de preservação do solo, por exemplo, determinam a qualidade dos alimentos plantados, mas também a rentabilidade do produtor e a saúde de todos. Segundo a consultoria Spark, o mercado de defensivos biológicos no Brasil teve um crescimento de 34% entre a safra 2018/19 e 2019/20, o que movimentou US$ 237 milhões. A cifra representa somente 2,5% ainda do mercado total de defensivos, estimado em US$ 12 bilhões, porém com gigantesco potencial de crescimento.
Dentro do pilar Social podemos levantar o fato atual do Governo Federal ter simplificado a NR31 relacionada a legislação de trabalho rural (tal simplificação resulta em maior segurança jurídica às relações trabalhistas, facilitando a compreensão das regras), além de ter autorizado treinamentos EaD, permitido utilização de moradias como alojamento, trazido o conceito de “trabalho itinerante” e desenvolvido o Programa de Gerenciamento de Riscos.
A conectividade colabora para impulsionar a sustentabilidade, mas apesar desta ter avançado no País nos últimos anos, principalmente durante a pandemia, a Anatel traz dados de que apenas 10,72% das áreas rurais possuem acesso à rede 4G. Isso limita o número de produtores que podem utilizar inovações e tecnologias da Agricultura 4.0 que envolve as chamadas agritechs em relacionamentos de apoio técnico e de produtividade.
Nesse mês, sugerimos uma atenção especial para práticas que envolvam o que diz respeito ao desenvolvimento do “G” dos ESGs, a Governança, que surgiu como uma evolução do pilar “Econômico” do tradicional Tripé da Sustentabilidade, concretizando-se em empresas que pensam no lucro, é claro, mas que vem como consequência de uma atuação responsável, por meio de atividades transparentes, éticas, advindas de objetivos comuns dentro da organização, de interação com todos stakeholders, entre outros.
Organizações que continuamente questionam qual é essência do seu negócio abrem grande espaço para serem notadas, dignas de altos investimentos e para resultados incríveis no mercado em que atuam, atendendo a todas necessidades do ambiente em que estão inseridas.
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
Escreve a coluna Inspirando pessoas
Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
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Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
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Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
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