Comunicação, em poucas palavras, é o ato de transmitir e trocar ideias. Simples assim. O seu significado é mesmo muito descomplicado, no entanto, quando a prática se faz presente a coisa muda de figura, não é mesmo?

É perceptível a existência de tipos de comunicação. Vivemos dias em que somos bombardeados de informação, que chega até nós por diversas maneiras de vozes, sons, textos, figuras, ambientes, cenas, entre outros. E o que fazemos com tantos elementos? Como gerir isso tudo e identificar o que é válido, ou não, dentro do convívio social?

Já perceberam que não escutamos o outro? Em quantas situações em nosso dia a dia, inclusive profissional, não conseguimos nos posicionar por não deixar o outro falar? Pensou aí? Acredito que nesse momento esteja me respondendo de diversas formas, porém no sentido: “tem razão”. Um ponto crucial para nos comunicarmos dentro do melhor possível, é a escuta. Somente quando esta é ativa conseguimos usar o discernimento como nosso aliado e nos sobressairmos em qualquer situação, seja ela profissional ou na vida pessoal, entre familiares e amigos.  

Além da escuta ativa, outro fator a considerar é que, inevitavelmente, o corpo fala. Sim, fala. Lembrou do famoso livro “O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal”, de Pierre Weil e Roland Tompakow, indicado para profissionais de todas as áreas? Essa era a intenção e, se ainda não leu, o faça.  

Pensando na qualidade da comunicação é necessário estarmos atentos aos possíveis ruídos que podem interferir no ato de transmitir e/ou trocar ideias assertivas. Esses ruídos podem estar relacionados a fatores físicos, técnicos, psicológicos, fisiológicos ou semânticos. Esses fatores não são excludentes, ou seja, podem acontecer todos ao mesmo tempo, tornando a comunicação impossível de compreensão e ocasionando diversos problemas.  

Não há um caminho mágico. Para a melhoria da comunicação deve-se haver uma preocupação diária e pensada por todos, incluindo diretores, gestores e departamentos. É preciso estar atento aos diálogos e canais de comunicação, agindo ativamente, com finalidade de propagar informações simples e de qualidade, gerando melhores resultados.  

Seria o melhor dos mundos se a mesma comunicação funcionasse para todas as empresas de igual forma. Contudo, a máxima aqui é identificar os pontos cruciais encaixando aspectos e ações que gerem engajamento, interação, respeito e empatia entre os colaboradores. Com uso de técnicas, a empresa terá maior capacidade de manter a comunicação ideal e respeitosa, melhorando as relações interpessoais e aumentando a dinâmica profissional.  

É evidente hoje o quanto uma das soft skills mais valiosas e determinantes para as empresas, tanto para o futuro quanto para o presente, é a comunicação assertiva. Ou seja, é como diz a máxima do saudoso Chacrinha “quem não se comunica, se trumbica”.  

Por Admª Thais dos Santos Sousa

CRASP nº119411

Administradora e escritora