De acordo com um estudo encomendado pelo LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, com mais de mil profissionais LGBT+ e heterossexuais brasileiros, metade dos profissionais LGBT+ já assumiu sua orientação sexual no trabalho abertamente.
A pesquisa revelou que outros 25% dos respondentes LGBT+ já contaram a alguns de seus colegas sobre sua orientação sexual, enquanto os 25% restantes ainda não falaram a ninguém. Entre os profissionais que não contaram, os quatro principais fatores foram: não ver necessidade (51%), não gostar de falar sobre a vida pessoal (37%), ninguém saber sobre a orientação sexual dentro e fora do trabalho (32%) e medo de sofrer represália por parte dos colegas (22%).
Em relação ao preconceito no ambiente de trabalho, 35% dos entrevistados afirmaram já ter sofrido algum tipo de discriminação velada ou direta e cerca de 12% desse total disseram que a discriminação partiu de líderes da empresa, incluindo gestores. O estudo revelou que piadas e comentários homofóbicos foram os mais citados entre as formas de preconceito.