Professor da FEARP/USP e da EAESP/FGV. Membro do Conselho da Associação Mundial de Alimentos (IFAMA) e criador da plataforma DoutorAgro.com. Publicou, com sua equipe, mais de 50 livros em 10 países.
Escreve a coluna Agronegócio
Publicado em 22/06/2022
Iniciado desde o século passado, o desenvolvimento do etanol e do seu mercado no Brasil ainda hoje é um dos principais fatores de impacto no que diz respeito à sustentabilidade no país. Considerado uma fonte de energia limpa e renovável, esse biocombustível produzido no agronegócio contribui há décadas com o crescimento econômico, gerando emprego e renda em muitas regiões do país, promovendo também uma das matrizes energéticas mais sustentáveis do mundo.
A maior parte da produção brasileira de etanol ocorre a partir da cana-de-açúcar, o que já é amplamente conhecido por todos, já que é nesse setor que ela surgiu e se expandiu, principalmente a partir da década de 1970. Nos últimos anos, porém, vem crescendo fortemente no país a produção de etanol que se utiliza de outro produto do agro como matéria-prima – o milho.
Amplamente praticada nos Estados Unidos há bastante tempo, a produção de etanol de milho inicia sua história no Brasil em 2012. Completando dez anos em 2022, a primeira empresa a se propor a utilizar o milho para produzir esse combustível iniciou suas operações no estado do Mato Grosso, região onde há o maior número de usinas produtoras, totalizando 10 unidades. Há, também, cinco unidades no estado de Goiás, uma unidade em São Paulo e outra no Paraná.
Os empreendedores interessados em produzir etanol de milho possuem três tipos de estratégias. A primeira delas é adotar o modelo de usinas denominadas “full”, na qual utiliza-se apenas o milho para a produção. O segundo modelo são as usinas “flex”, as quais utilizam a estratégia de usar o milho como matéria-prima do processo produtivo apenas quando a cana-de-açúcar não está disponível, ou seja, no seu período de entressafra. O terceiro modelo, e possivelmente o mais interessante, é o das usinas “flex full”, nas quais concilia-se a utilização do milho com a cana-de-açúcar durante todo o período de safra.
A produção de etanol a partir do milho possui diversas vantagens. Apesar de exigir uma maior área para o seu cultivo, a partir de 1 tonelada de milho é possível alcançar uma produção superior a 400 litros de etanol, enquanto a cana-de-açúcar produz por volta de 80 litros. Além disso, o milho pode ser armazenado por longos períodos, diferentemente da cana que precisa ser processada logo após a colheita. Outra vantagem é que da cadeia produtiva do etanol de milho há também a saída de outros coprodutos como o óleo de milho, a bioeletricidade e o DDG (Dried Distillers Grains), sendo este último um importante composto proteico utilizado na indústria animal.
É muito interessante o modelo de economia circular que pode ser promovido na cadeia de produção. A fabricação de etanol por meio do milho e da cana-de-açúcar, quando integrada à pecuária, pode fazer com que o DDG seja utilizado nesta última atividade, que por sua vez gerará esterco, o qual poderá ser aproveitado como fertilizante para a produção de milho e da cana-de-açúcar. Esse modelo, além de ser sustentável, ainda gera benefícios econômicos, ganho de eficiência e estimula o crescimento da indústria animal.
Outro fator que favorece a sustentabilidade é a integração que há com o RenovaBio, política nacional que incentiva a descarbonização por meio do uso de biocombustíveis. Estudos mostram que o milho colabora na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), possuindo uma melhor pegada de carbono e empresas na cadeia que apresentam as melhores notas para a produção do etanol. O milho de segunda safra ainda ajuda no acúmulo de carbono e na redução da degradação do solo com a cobertura vegetal.
Dados da União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) apontam que a produção de etanol de milho foi de aproximadamente 3,5 bilhões de litros na safra de 2021/2022, o que representa um crescimento de mais de 30% em relação a safra anterior. Espera-se que até 20% desse biocombustível seja produzido a partir de tal grão em 2030, atingindo 10 bilhões de litro por safra. Isso representa um grande crescimento e muitas oportunidades a serem geradas no país. A produção de etanol de milho é, portanto, mais um caso de sucesso no agronegócio, gerando renda e crescimento de forma sustentável no Brasil.
A coluna de Marcos Fava Neves é escrita em parceria com Leticia Franco Martinez e Gabriel de Oliveira Teixeira.
Marcos Fava Neves é Professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da EAESP/FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio. Confira textos, vídeos e outros materiais no site doutoragro.com
Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
Escreve a coluna Futurismo
CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Economista e consultor. É diretor do Instituto de Economia da Associação Comercial de São Paulo, onde também atua como superintendente institucional. Autor dos livros "O Plano Real Para ou Continua" e "O Plano Real Acabou?".
Escreve a coluna Economia
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
Escreve a coluna Gestão do esporte
Sócio da BDO RCS Auditores Independentes – líder da área de Esporte Total. Responsável técnico da plataforma Fair Play Financeiro, da CBF. Professor da CBF Academy e do curso de Gestão e Marketing Esportivo, da Trevisan Escola de Negócios.
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Presidente do Instituto Chiavenato. Um dos autores nacionais mais respeitados na área de Administração e RH, com mais de 30 livros publicados. Professor convidado de várias universidades nacionais e do exterior.
Escreve a coluna Tendências da Administração
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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Administrador com pós-graduação em Marketing. CEO da Giros Filmes, sócio da Mundo Real e ex-CEO da Agência TUDO. Um dos mais reconhecidos profissionais de Marketing do País
Escreve a coluna Marketing aplicado
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Cofundador e presidente do Grupo Empreenda, consultor, palestrante e autor do bestseller “Seja o Líder que o Momento Exige”. Criador da metodologia “Passaporte para o Futuro”
Escreve a coluna Inspirando pessoas
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CEO da W Futurismo, Futurista Global, Estrategista, especialista em Foresight, em Comportamento Humano e em Gestão Positiva de Mudanças. Faz parte da comunidade da UNESCO em Futures Literacy.
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